domingo, 15 de maio de 2011

0 Reunião da Mocidade - 21/05/2011 - Tema: Direitos e Deveres

Todos temos direitos e deveres!

Direitos todos temos, no pentagrama das nossas existências. Em confronto com o que existe à nossa retaguarda, somos privilegiados pelas conquistas que o tempo nos premiou na ascensão da vida. Porém, não podemos nos esquecer dos deveres a cumprir diante dos outros, que viajam conosco no mesmo comboio planetário. Compete a nós respeitar os que nos ajudam a viver, para que o próprio respeito nos garanta a tranqüilidade. Temos competência de fazer o que desejarmos que seja feito. No entanto, podemos assumir com isso dívidas para com os nossos irmãos, se os nossos feitos não compartilharem com a harmonia da criação.

O nosso direito é ser honesto e o nosso dever é respeitar a vida que o semelhante leva, de modo que o tempo seja gasto somente na educação que nos compete adquirir. O nosso direito é a honra onde quer que andemos e o nosso dever é o encargo de trabalhar em silêncio nos moldes do exemplo, para ajudar quem ainda não percebeu os valores das virtudes espirituais. O nosso direito é nos interessar pelo auto-aprimoramento e a nossa incumbência é trabalhar constantemente pela paz de todas as criaturas de Deus.

A condição nossa, de espírito que já despertou para a luz, é o imperativo sagrado de ajudar a quem quer que seja, sem exigências descabidas, que possam nos levar ao orgulho e à vaidade. Autoridade devemos ter, e é justo que a exercitemos nos domínios das nossas emoções inferiores, porque, aí, a nossa missão se engrandece diante de todas as criaturas que vivem conosco. Alistemo-nos no exército da salvação de nós mesmos, e entremos na lição. Vamos lutar! Essa é uma guerra e não podemos fugir dos objetivos a que nos propusemos.

É uma conquista altamente valiosa, a conquista de nós mesmos. Estamos enfermos e tão enfermos, que somente a cirurgia pode nos aliviar, a cirurgia moral. O terapeuta, quando chega às portas da perfeição, trata somente dele mesmo, porque só ele se conhece bem, e sabe, depois de Deus, os meios corretos da cura completa. Só ele mesmo conhece os segredos da sua própria natureza e aplica os medicamentos correspondentes às suas necessidades.

Meu irmão, já analisaste todos os dias, se respeitas os direitos alheios, pelos pensamentos, palavras e ações? Se não, faze isso e começa a trabalhar dentro de ti mesmo. Planta e cuida da terra, que o crescimento pertence ao Senhor, que nunca faltará com o Seu amor e a Sua bondade. A prerrogativa de todos os seres é viver bem consigo mesmo.

Entretanto, temos grandes atribuições para com o próximo, que não pode sofrer com custo para a nossa felicidade. Vigia a tua palavra, pois ela, sem a devida harmonia, incomoda quem te ouve e desinquieta quem te acompanha.

Somos responsáveis pelo que somos e fazemos. Recebemos de volta o que damos em todas as dimensões da vida. O comportamento da alma pode ser luz ou treva nos teus próprios caminhos. Em tudo o que fizeres, lembra-te desta palavra: Respeito, que os teus direitos serão resguardados pela lei, que nada esquece.

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Lancellin / João Nunes Maia
Capítulo do livro Cirurgia Moral


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QUESTÃO PARA REFLEXÃO: É válida a máxima: "nosso direito termina no momento que começa o direito do outro"? É possível conciliar direito e dever? Devemos usufruir tudo? Ou "abrir mão" de tudo?

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