quinta-feira, 30 de junho de 2011

0 Programa de Bezerra de Menezes pelos valores humanos no Centro Espírita


A melhor campanha para a instauração de um novo tempo na Seara passa pela necessidade de melhoria das condições do centro espírita, que é a célula operadora do objetivo do espiritísmo. Lá sim se concretizam não só o conhecimento e o trabalho, mas a absorção das verdades no campo individual consentidas em colóquios íntimos e permanentes, que reproduzem os momentos de Jesus com seu colégio apostólico.

Por isso, temos que promover as Casas, de posto de socorro e alívio a núcleo de renovação social e humana, através do incentivo so desenvolvimento de valores éticos e nobres capazes de gerar transformação.

Para isso só há um caminho: a educação.

O núcleo espiritista deve sair do patamar de templo de crenças e assumir sua feição de escola capacitadora de virtudes e formação do homem de bem, independentemente de fazer ou não com que seus transeuntes se tornen espíritas e assumam designição religiosa formal.

Elaboremos um programa educacional centrado em valores humanos para dirigentes, trabalhadores, médiuns, pais, mães, jovens, velhos, e o apliquemos consentaneamente com as bases da Doutrina.

Saber viver e conviver serão as metas primaciais desse programa no desenvolvimento de habilidades e competências do espírito.

O que faremos para aprender a arte de amar? como aprender a aprender? Como desenvolver afeto em grupo? Como "desenvolver visão a cegos, curar coxos e estropiados, limpar leprosos, expulsar demônios"?

Muitos adeptos conhecem a profundidade dos mecanismos desencarnatórios à luz dos princípios espíritas, entretanto, temos constatado quantos chegam por aqui em deploráveis condições por não se imunizarem contra os padrões morais infelizes e degeneradores.

A melhoria das possibilidades de centro espírita indiscutivelmente facilitará novos tempos para o pensamento espírita, haja vista que estaremos ali preparando o novo contingente de servidores da causa dentro de uma visão harmonizada com as implicações da hora presente. Desta forma, estaremos retirando a Casa da feição de uma "ilha paradisíaca de espiritualidade", projetando-a ao meio social e adestrando seus partícipes a superarem sua condição sem estabelecer uma realidade fictícia e onerosa, insufladora de conflitos e de medidas impositivas, longe das reais possibilidades de tranformação que a criatura pode e precisa efetivar em si mesma.

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Cícero Pereira / Maria José Soares de Oliveira e Wanderley Soares de Oliveira
Trecho extraído da mensagem "Atitude de Amor", publicada na obra "Seara Bendita".

0 Sabedoria de Chico - Parte 1

"Toda vez que descuidamos do patrimônio do corpo, abusando e afrontando os perigos da vida e chegamos à morte, esta morte não vem de Deus. Tudo o que vem de Deus, vem devagar."


Francisco Cândido Xavier.

0 Campanha de Inverno


"Fora da Caridade não há salvação."
Allan Kardec

quarta-feira, 29 de junho de 2011

0 Teatro infantil: Tintino, o espetáculo continua


Quando Francisca Clotilde, a educadora, acabou de contar a história de Tintino, num dos serões espirituais, o enternecimento tomou conta de todos. 'Escreva, Francisca, escreva algumas notas sobre o nosso herói de vida simples', solicitou uma companheira, 'transmita alguma notícia dele aos nossos irmãos do mundo físico'. Depois da prece, passou a escrever, mediunicamente, a história-poema que se encontra neste livro, agradecendo a bondade de Deus. Quando terminou a narrativa, reconstituindo a saga autêntica de um palhaço sensível e afetuoso, a autora mostrava os olhos iluminados de profunda alegria, relembrando a figura de Tintino que os arquivos da memória lhe colocavam à frente do coração. Esse é um episódio em que se reconhecerá o salário dos céus aos que distribuem na Terra coragem e esperança, paz e alegria.

terça-feira, 28 de junho de 2011

0 Download das Obras Básicas do Espiritismo

A Federaçao Espírita Brasileira, por meio de seu site, disponibiliza o download das obras básicas de Allan Kardek.




As obras estão disponíveis nos links abaixo:

.:: O Livro dos Espíritos
.:: O Livro dos Médiuns
.:: O Evangelho Segundo o Espiritismo
.:: A Gênese
.:: O Cêu e o Inferno

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Bônus:

.:: Obras Póstumas
.:: O Que é o Espiritismo

0 Biblioteca virtual espírita

A Federação Espírita do Paraná disponibiliza, em sua biblioteca virtual, obras raras do Espiritismo.


A Biblioteca Espírita Virtual foi criada com o objetivo de disponibilizar na Internet obras espíritas raras, para que possam ser realmente preservadas e imortalizadas no mundo virtual, já que a Federação Espírita do Paraná – FEP entende que essas obras se constituem patrimônio da Humanidade.

Se você possui ou conhece quem possua alguma obra espírita, rara (século XIX) e deseja contribuir, doando ou cedendo, a título de empréstimo, para a digitalização, entre em contato por meio do e-mail fep@feparana.com.br, fone/fax (41) 3223-6174 ou escreva para a FEP, Alameda Cabral, 300, CEP 80410-210 - Curitiba - PR. 

0 A mediunidade no espiritismo

"Três períodos distintos apresenta o desenvolvimento dessas idéias: primeiro, o da curiosidade, que a singularidade dos fenômenos produzidos desperta; segundo, o do raciocínio e da filosofia; terceiro, o da aplicação e das conseqüências. O período da curiosidade passou... começou o segundo período, o terceiro virá inevitavelmente" 

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Allan Kardec
O Livro dos Espíritos / Conclusão, item V.

Na leitura atenta da citação acima, principalmente tendo-se em mãos o texto completo, vemos facilmente que Kardec não quis se referir a períodos excludentes, mas, sim, superpostos em seu desenvolvimento. Estaríamos sofismando se retirássemos do texto uma reprimenda, um desestímulo que fosse, ao amplo e livre exercício da mediunidade nos centros espíritas. 


Ainda no Livro dos Espíritos, Conclusão, item VI, Kardec afirma que a força do Espiritismo está no apelo que faz à razão e ao bom senso, mais do que nas manifestações materiais. Mas, logo adiante, ele demonstra a impossibilidade e o ridículo de se oferecer entraves à liberdade das manifestações.

No mesmo capítulo, item VII, ele classifica o grau de seus adeptos: "1o.) os que crêem nas manifestações e se limitam a constatá-las: para eles, é uma ciência de experimentação; 2o.) os que compreendem as suas conseqüências morais; 3o.) os que praticam ou se esforçam por praticar essa moral." O termo usado é "grau", portanto, está claro a superposição e não a exclusão de aspectos. Mesmo porque, seria absurdo supor alguém praticando uma moral que não compreendesse.

Portanto, proibir, combater, restringir ou, simplesmente, inibir a mediunidade, eqüivale a pensar que a mediunidade teve como única função permitir o surgimento da filosofia espírita, para depois calcificar-se como uma "pineal coletiva"; e, isto, é miopia filosófica.

O fenômeno mediúnico é a origem do Espiritismo. Mas, também, sua sustentação e continuidade. É a própria vacina para que o Espiritismo não venha a se tornar uma religião dogmática, cadaverizada, com conceitos e interpretações impostos por intelectuais, grupos, associações, federações, ou seja lá o que venha a surgir como substitutivo da escolástica e suas conseqüências. 

O momento principal, a "esquina de pedra" quando o cristianismo nascente transformou-se num movimento uniformizado e repressor foi quando, por força de decretos retirados em concílios, conseguiram proibir o contato com os espíritos. A democracia permitida pela mediunidade que, sendo fenômeno inerente ao ser humano, ocorre no barraco ou na cobertura, na universidade ou no templo evangélico, foi, na época citada, substituída pelo autoritarismo.

A mediunidade, como todas as faculdades naturais do ser humano, é inalienável, irreprimível. Todas as leis e forças da natureza devem ser conhecidas, estudadas e, não, negadas. (Ou então, cuidemos para não retroceder ao período pré-cartesiano!). A grande contribuição da ciência espírita para o conjunto do conhecimento humano é justamente o domínio do fenômeno mediúnico em todas as suas formas de manifestação. E a grande contribuição da filosofia espírita é a abordagem e utilização ética desse grande canal de comunicação entre diferentes dimensões da realidade, de maneira que ele cumpra sua função natural de impulsionar a evolução do indivíduo e da civilização.

Nos últimos anos temos visto um crescente, avassalador mesmo, interesse pelos fatos mediúnicos, parapsicológicos ou psicobiofísicos, abordados, geralmente, sob um enfoque místico e supersticioso. Ora, a obra iniciada por Kardec e corajosamente continuada por inúmeros pesquisadores e divulgadores é uma pedra de toque, um porto seguro, um farol iluminando uma prática tão difícil e ardilosa. Daí a responsabilidade dos espíritas em contribuir para o momento histórico com a abordagem e prática racional e lúcida da mediunidade.

A prática mediúnica é complicada, cheia de percalços e escolhos? Existem muitas pessoas que se dizem médiuns e, produzindo fenômenos esdrúxulos expõem a doutrina espírita ao ridículo? Outros exploram o fenômeno mediúnico, autêntico ou fraudulento, em benefício da autopromoção e até do enriquecimento ilícito? As respostas a todas estas perguntas e a muitas outras que podem ser feitas, é afirmativa. Por isso vamos então reprimir ou coibir a mediunidade nos centros espíritas? Ora, isto eqüivaleria ao "retirar o sofá da sala" da velha anedota popular. Vamos continuar o trabalho kardequiano de educar a faculdade mediúnica, pois, tal tarefa implica em contribuir na grande obra de educação do próprio homem, condição indispensável de progresso, como afirma com veemência a filosofia espírita.

Na verdade, não estaríamos aqui tratando de tais assuntos ou lembrando, ainda que sutilmente, certos editoriais da imprensa espírita, se não fosse o prazer de escrever. Pois, não há motivo de preocupação quanto a certas decisões ou modismos recorrentes no movimento espírita. As organizações, por mais que se julguem iluminadas, não conseguiriam nunca implementar atitudes como a inibição ou eliminação do fenômeno mediúnico dos centros. Ele, o movimento, é livre, multiforme, suficientemente anárquico, para vir a ser uniformizado sob um dogmatismo qualquer.

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João Alberto Vendrani Donha
Curitiba, Paraná
Centro Espírita Luz Eterna

0 Estejamos contentes


"Tendo, porém, sustento e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” 

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Paulo (1ª Epístola a Timóteo, 6:8.)


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O monopolizador de trigo não poderá abastecer-se à mesa senão de algumas fatias de pão, para saciar as exigências da sua fome.

O proprietário da fábrica de tecidos não despenderá senão alguns metros de pano para a confecção de um costume, destinado ao próprio uso.

Ninguém deve alimentar-se ou vestir-se pelos padrões da gula e da vaidade, mas sim de conformidade com os princípios que regem a vida em seus fundamentos naturais.

Por que esperas o banquete, a fim de ofereceres algumas migalhas ao companheiro que passa faminto?

Por que reclamas um tesouro de moedas na retaguarda, para seres útil ao necessitado?

A caridade não depende da bolsa. É fonte nascida no coração.

É sempre respeitável o desejo de algo possuir no mealheiro para socorro do próximo ou de si mesmo, nos dias de borrasca e insegurança, entretanto é deplorável a subordinação da prática do bem ao cofre recheado.

Descerra, antes de tudo, as portas da tua alma e deixa que o teu sentimento fulgure para todos, à maneira de um astro cujos raios iluminem, balsamizem, alimentem e aqueçam...

A chuva, derramando-se em gotas, fertiliza o solo e sustenta bilhões de vidas.

Dividamos o pouco, e a insignificância da boa vontade, amparada pelo amor, se converterá com o tempo em prosperidade comum.

Algumas sementes, atendidas com carinho, no curso dos anos, podem dominar glebas imensas.

Estejamos alegres e auxiliemos a todos os que nos partilhem a marcha, porque, segundo a sábia palavra do apóstolo, se possuímos a graça de contar com o pão e com o agasalho para cada dia, cabe-nos a obrigação de viver e servir em paz e contentamento.

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Emmanuel / Chico Xavier
Página do livro "Fonte Viva"

0 Medicina reconhece "doença espiritual"


Para o Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra, doutor em Neurociências, mestre em Ciências pela USP (Universidade de São Paulo) e destacado pesquisador na área da Psicobiofísica, a obsessão espiritual como doença da alma, já é reconhecida pela Medicina, na qualidade de doença da alma, ainda não era catalogada nos compêndios da Medicina, por esta se estruturar numa visão cartesiana, puramente organicista do Ser e, com isso, não levava em consideração a existência da alma, do espírito.

Outra evolução no campo da psiquiatria, é que esta já faz a distinção entre o estado de transe normal e o dos psicóticos que seriam anormais ou doentios.

Vale lembrar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) incluiu a questão espiritual no seu conceito de saúde, definindo como "um estado dinâmico de completo bem-estar físico, mental, espiritual e social e não apenas a ausência de doença ou enfermidade",

segunda-feira, 27 de junho de 2011

0 Paciência / Nossas provas


Conhece o Espitirinhas?

0 REUNIÃO DE DIRETORIA - 08/07/2011


A Presidente do CELE, tendo em vista as atribuições que lhe são conferidas, convoca o Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva e Departamentos para a 6ª Reunião Administrativa a ser realizada no dia 08 de julho de 2011 (SEXTA-FEIRA), às 20 horas, nas dependências do CELE.

0 Livros Recomendados - Os animais têm alma? (Ernesto Bozzano)

No livro "Os animais têm alma?", Ernesto Bozzano, conhecido filósofo e metapsiquista italiano, apresenta 130 casos de materializações de animais, visão e identificação de espíritos de animais mortos, alucinações telepáticas percebidas ao mesmo tempo pelo animal e pelo homem, bem como várias aparições de animais sob forma simbólico-premonitória. Cada caso é devidamente documentado e os comentários, apresentados com suas respectivas conclusões, são de difícil contestação.

A respeito de sua obra, Bozzano afirma: “Ela consiste em um primeiro ensaio para demonstrar, por um método científico, a sobrevivência da psique animal. É preciso voltarmos ao nosso assunto e concluirmos salientando que a existência de faculdades supranormais na subconsciência animal, existência suficientemente comprovada pelos casos que expusemos, constitui uma boa prova em favor da psique animal. Para o homem, deve-se inferir que as faculdades em questão representam, em sua subconsciência, os sentidos espirituais pré-formados esperando se exercerem em um meio espiritual (como as faculdades dos sentidos estavam pré-formadas no embrião esperando se exercerem no meio terrestre). Se assim é, como as mesmas faculdades se encontram na subconsciência animal, deve-se inferir daí, logicamente, que os animais possuem, por sua vez, um espírito que sobrevive à morte do corpo”.

Este livro está disponível à venda na LIVRARIA do CELE e para empréstimo na BIBLIOTECA do CELE.


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"Na base dos fatos recolhidos, deve-se, pois, afirmar, sem medo de errar, que o veredicto da futura ciência não pode ser senão favorável à existência, na subconsciência animal, das mesmas faculdades supranormais que encontramos na subconsciência humana, e, como o fato da existência latente, na subconsciência humana, de faculdades supranormais, independentes da lei da evolução biológica, constitui a melhor prova em favor da existência, no homem, de um espírito independente do organismo corporal, e, por conseguinte, sobrevivente à morte desse organismo, é racional e inevitável inferir-se daí - já que na subconsciência animal são encontradas as mesmas faculdades supranormais - que a psique animal está destinada a sobreviver, ela também, à morte do corpo."

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Ernesto Bozzano
Trecho do livro "Os animais têm alma?"

domingo, 19 de junho de 2011

0 Fixação mental

A fixação mental é o estado em que o espírito, encarnado ou desencarnado, cristaliza seu psiquismo em torno de determinados fatos, acontecimentos ou sentimentos do passado, isolando-se do mundo externo e passando a viver unicamente em função daquelas idéias. O espírito perde a noção de tempo e sua mente apenas enxerga esses fatos, acontecimentos ou sentimentos que lhe causaram profundo desequilíbrio e desarmonia interior. Para ele, é como se o tempo não tivesse passado, ficando estacionado nesta situação anos seguidos, gravitando em torno da própria perturbação, que pode perdurar durante séculos.

"Não se interessando por outro assunto a não ser o da própria dor, da própria ociosidade ou do próprio ódio, a criatura desencarnada, ensimesmando-se, é semelhante ao animal no sono letárgico da hibernação. Isola-se do mundo externo, vibrando tão-somente ao redor do desequilíbrio oculto em que se compraz. Nada mais ouve, nada mais vê e nada mais sente, além da esfera desvairada de si mesma".
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Andre Luiz / Chico Xavier
Trecho do Livro "Nos domínios da mediunidade"

O que gera o estado de fixação mental é a perturbação interior do espírito, causada pela ocorrência de um acontecimento vivenciado em experiência reencarnatória anterior, que lhe trouxe dor e sofrimento e desencadeou sentimentos de ódio, paixão, ciúme ou desejo de vingança. Devido ao seu nível evolutivo ainda atrasado, o espírito não consegue vencer a luta contra a dor e o sofrimento, entregando-se à imobilização por tempo indeterminado e vibrando unicamente em torno desses pensamentos.

A conseqüência dessa imobilização pela fixação mental é adiamento do processo de evolução do espírito. Quando retorna ao mundo espiritual, o espírito leva consigo os mesmos pensamentos que cultivou durante a existência física.Mantém-se na posição espiritual que conquistou. Tendo sustentado uma existência de tormentos, rebeldia e desejos de vingança, o espírito volta como mais um desajustado a necessitar de tratamento, estacionado em zonas inferiores e com perspectiva de reencarnação dolorosa no futuro.

Essa situação dolorosa pode ser perfeitamente revertida pelo espírito. Para tanto, tem ele que aprimorar os seus sentimentos e abrandar o coração. Isto pode ser conseguido nas reuniões de desobsessão, em que o espírito que se encontra neste estado é recebido com muito amor e fraternidade pelo grupo mediúnico e instruído com conhecimentos doutrinários e evangélicos. Muitos aceitam essa doutrinação, até mesmo por estarem entediados do mal e procuram a regeneração. Outros, porém, mantêm-se aferrados em suas idéias, permanecendo recalcitrantes e inconformados. Para estes, o recurso é a reencarnação num corpo débil, em que o choque provocado pelo ingresso compulsório na carne poderá levá-los ao restabelecimento

sexta-feira, 17 de junho de 2011

0 Escolha das Provas: é possível escolher fazer o mal?


Recebemos, recentemente, a seguinte pergunta: "pode um espírito escolher, como prova para sua próxima encarnação, ser um criminoso ou praticar o mal?"

Vamos abordar tal questão.

Em o Livro dos Espíritos, Kardec faz uma abordagem geral da escolha das provas, sem no entanto explicitar todas as situações onde isso ocorre e onde isso não ocorre.

A escolha das provas, de maneira livre e consciente pelos espíritos desencarnados, só é possível quando o espírito tem um certo grau de conhecimento, discernimento e qualidades morais para tal.

Na verdade, do modo que os espíritos respondem da questão 258 em diante, bem genericamente, pode-se interpretar, com uma leitura inicial e não aprofundada e complementada pelas outras obras, que todos os espíritos escolhem livre e conscientemente suas provas na erraticidade.

Mas não é isso que está dito, o que é confirmado pela Leitura de O Evangelho Segundo o Espiritismo e das outras obras básicas. O que se pretende dizer é que o Espírito, ao exercitar o livre arbítrio, quer como encarnado, quer como desencarnado, em suas atitudes e trânsito perante as Leis Divinas, estabelece automaticamente para si as suas provações e, portanto as "escolheu" livremente, por sua própria vontade.

Na realidade, não haveria necessidade nenhuma de que os espíritos pudessem, na erraticidade, "escolher" provas e expiações, pois a Lei de Causa e Efeito, a Lei de Ação e Reação, a Lei de Justiça já registraram no perispírito e na mente do espírito as energias e tendências que o farão enfrentar as provas e expiações que necessite passar. Isso é automático e faz parte da justiça Divina e da Lei Natural.

É por isso que só a espíritos um pouco mais esclarecidos é dado a oportunidade de "escolher" suas provas e expiações, mas mesmo assim, é preciso lembrar que o livre arbítrio é inviolável, e que o espírito não lembrará, depois de encarnado, que "escolheu" isto ou aquilo, e poderá tomar atitudes e decisões que levem ao caminho completamente oposto do "escolhido".

Isto é uma verdade peremptória, pois se assim não fosse, nós seríamos "robôs", autômatos", "marionetes", ou seja, teríamos instalado o determinismo, que a Doutrina Espírita tão bem nos explica que não existe.

Infelizmente, muitos espíritas "estudam" espiritismo apenas pela "metade", não estudam o conjunto da obra de Kardec, e tomam romances como livros ou obras básicas, o que não é verdade. O livro "Nosso lar", por exemplo é fantástico, que trouxe novos conhecimentos, mas é um romance, descreve apenas uma situação, uma pequena parte da realidade, que não pode ser extrapolada para todo o plano espiritual. Muitos conhecimentos estão "romanceados", e são, guardadas as devidas proporções, como as parábolas do Mestre Jesus, onde se deve buscar o sentido oculto na alegoria (no "romanceado").

Respondendo objetivamente a pergunta, ninguém pode escolher como prova fazer o mal, pois a pessoa que quer, conscientemente, praticar o mal, tem o mal dentro de si, e enquanto estiver neste estado, não escolherá suas provas e expiações na erraticidade. Elas serão determinadas automaticamente pelo registro energético no perispírito e pelo registro moral na inteligência, ou seja, pelo "karma" daquela espírito.

Pelas conseqüências de sua(s) vida(s) passada(s), ou seja, por sua livre escolha e vontade, pois exerceu o livre arbítrio, o espírito "determina" automaticamente em que condições sociais, econômicas, culturais e com qual patrimônio genético vai reencarnar. Pode nascer num lugar onde exista o mal, e para progredir, terá que vencer as influências, as tendências, as deficiências físicas, etc.

Tudo nos é permitido, pois temos livre arbítrio, mas isso não será determinado pelo espírito na escolha de suas provas lá no plano espiritual, mas sim pelo seu comportamento perante o que vai enfrentar na reencarnação, o que é decorrente do registro das suas infrações ou acertos no trânsito da Lei Divina ou Natural, ou seja, pelas conseqüências de seus débitos ou créditos na caminhada evolutiva.

Assim como Deus não pune ninguém, não aplica castigos, por ser absolutamente desnecessário, pois cada um planta em si mesmo a conseqüência de seus atos, tendo por obrigação a colheita de seus próprios frutos, a "escolha" de um "rol de provas e expiações" também seria completamente desnecessário, até mesmo inútil, pois já estabelecemos em nossa caminhada como será pavimentado e aberto o próximo caminho.

Mas continuaremos com o livre arbítrio de a cada dia traçar novos rumos, abrir trilhas, seguir desvios, sejam elas para crescimento ou para estagnação no erro e no mal.

A Justiça Divina é perfeita, sua lógica irrefutável. Cabe a nós mudarmos paradigmas e abrirmos mentes e corações para analisar essa bela Doutrina que foi codificada por Kardec.

Sem dogmas, sem fanatismo, com muito amor, seguindo a grande máxima: "Espíritas: Amai-vos e Instruí-vos"!

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Carlos Augusto Parchen
Curitiba-PR
Centro Espírita Luz Eterna

0 Espiritismo e música

A música é considerada como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser analisada como uma forma de arte, considerada por muitos sua principal função.

Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos, festas e funerais.


Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.

Por trás da multiplicidade de definições, se encontra um verdadeiro fato social, que coloca em jogo tanto os critérios históricos, quanto os geográficos. A música passa tanto pelos símbolos de sua escritura (notação musical), como pelos sentidos que são atribuídos a seu valor afetivo ou emocional.

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Allan Kardek, no "Livro dos Espíritos", faz uma questão interessante considerando música na vida espiritual:

251. Os Espíritos são sensíveis à música?
- Queres falar da vossa música? O que é ela perante a música celeste, essa harmonia da qual ninguém na Terra pode ter idéia? Uma é para a outra o que o canto do selvagem é para a suave melodia: Não obstante os Espíritos vulgares podem provar um certo prazer ao ouvir a vossa música porque não estão ainda capazes de compreender outra mais sublime. A música tem, para os Espíritos, encantos infinitos, em razão de suas qualidades sensitivas muito desenvolvidas. Refiro-me à música celeste, que é tudo quanto a imaginação espiritual pode conceber de mais belo e mais suave.

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O Livro dos Espíritos
Cap. 6 - A vida espiritual

0 Como conhecer a si mesmo


O conhecimento é a base da própria vida. A sabedoria abre caminhos novos para que possamos sentir e mesmo desfrutar da felicidade. Não poderá existir civilização sem que a inteligência ocupe algum lugar na pauta dos confortos. Não pode existir progresso sem a intervenção da sabedoria. Entretanto, ela se divide em duas forças altamente dignas, com duas dinâmicas opostas: o conhecimento exterior e o auto-conhecimento. A sapiência externa nos faz investir à procura de valores até certo ponto perecíveis, mas necessários ao nosso equilíbrio. Passamos por perigos inúmeros, sujeitos às investidas do orgulho em sintonia com o egoísmo e sob o domínio da vaidade. Entrementes, se vencermos essas condições na altura em que elas se nos apresentam, sairemos livres, para novos conhecimentos que, podemos crer, serão a maior verdade, que é o conhecimento de nós mesmos, é o estudo do universo interno, aprofundando-nos dentro dele como se fora o nosso próprio mundo. Este conhecimento se chama Sabedoria-Amor.

Há quem diga que o amor não é sabedoria. Está completamente enganado. Quem ama nas linhas ensinadas por Nosso Senhor Jesus Cristo é um verdadeiro sábio. Ao conhecermos as nossas deficiências, abrimos portas de luz nas esferas da consciência, de sorte a nos enriquecermos, em todos os rumos, dos valores eternos, de talentos que Deus depositou em nossos corações, para a garantia de nós mesmos. 

As religiões de todo o mundo e a filosofia que medra em toda a Terra têm a missão sagrada de indicar às criaturas os arcanos da sabedoria interna, que é a verdadeira senda de iluminação dos espíritos. Aquele que já conhece a si mesmo dispensa certos acessórios que pesam muito sobre os ombros e que exigem tempo precioso na sua conservação. O sábio interno nasce de novo, é um novo homem que surge de dentro do homem velho.

Todo movimento que se preocupa com as coisas externas das criaturas pode fazer muito em favor das almas em sofrimento, não resta dúvida. Entretanto, quando encontramos quem nos ajuda a trabalhar dentro de nós, a descobrir os nossos tesouros, esse é o caminho ensinado por Cristo, que nos liberta definitivamente. Quem conhece a si mesmo tem mais facilidade em conhecer as lições externas e as propriedades que lhe sustentam a vida.

A Doutrina dos Espíritos, na sua maravilhosa profundidade, desfralda a bandeira de luz no topo do mundo em que moramos, por misericórdia de Deus, com a inscrição já bem conhecida "DEUS, CRISTO E CARIDADE". Deus está no centro de todos nós, esperando, como Pai, os nossos apelos nascidos da vontade. Cristo pega em nossas mãos para nos mostrar os caminhos abertos pela caridade. O Céu está mais próximo de nós do que pensamos: reside dentro de nós. Basta abrirmos os olhos e buscá-lo. E, para tanto, devemos, como médicos de nós mesmos, executar as cirurgias indispensáveis em todas as áreas das nossas condutas, dominar os nossos impulsos inferiores e discipliná-los, transformando-os em instrumentos de trabalho e de paz, para que surja o amor no centro dos sentimentos e, junto a ele, a tranqüilidade imperturbável em todos os caminhos que deveremos trilhar. Quem conhece a si mesmo, já não tem tempo de criticar ninguém.

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Lancellin / Joao Nunes Maia
Página do livro "Cirurgia Moral"

0 Em momentos difíceis

Quando você se observe à beira da impaciência, capaz de arrojar-lhe o coração ao espinheiro da angústia, conte as vantagens de que dispõe, de modo a imunizar-se contra o assalto das trevas.

Desentendimento em família...
Recorde aqueles que desejariam encontrar alguém, até mesmo para simples discussão, na soledade crônica em que se identificam.

Amigos que se afastam...
Reflita na provação daqueles que nunca os tiveram.

Agressões...
Pense no cérebro equilibrado de que você está munido para agir em apoio aos companheiros doentes da alma.

Criaturas queridas em problemas graves do sentimento...
Medite na sua tranquilidade e segurança, pelas quais, por enquanto, consegue permanecer livre de obsessões.

Tarefas em sobrecarga, compelindo você a desânimo e cansaço...
Gaste alguns momentos, examinando a luta dos irmãos sem qualquer possibilidade de emprego na garantia da própria sustentação.

Aborrecimentos...
Avalie a importância de algumas frases de reconforto que você pode levar a companheiros enfermos ou compreensivelmente abatidos pelo sofrimento que os subjuga.

Lar em desajuste...
Um olhar para os irmãos que caminham sem teto.

Some as bênçãos de sua vida e vacine-se contra o desespero, porque o desespero é um vulcão de fogo e sombra, cuja extensão nos domínios do desequilíbrio e da morte ninguém pode calcular.

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André Luiz / Chico Xavier
Página do livro "Aulas da Vida"

terça-feira, 14 de junho de 2011

1 Reunião da Mocidade - 18/06/2011 - Tema: A prece

“A prece é uma necessidade universal, independente das seitas e das nacionalidades. Tirar a prece é privar o homem de seu mais poderoso suporte moral na adversidade. Pela prece ele eleva sua alma, entra em comunhão com Deus, identifica-se com o mundo espiritual....”
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Allan Kardec
Revista Espírita


A adoração é um sentimento inato. A prece é um ato de adoração, através do qual o homem, consciente de sua fraqueza, busca a proteção do ser superior para se fortalecer, para se orientar, para aliviar seus sofrimentos.

Pode-se orar a qualquer hora, em qualquer lugar, só ou em conjunto, numa conversa silenciosa ou articulada com Deus, com Jesus ou com os bons espíritos.

O valor da prece não está nas palavras ou nas atitudes exteriores, mas na intenção de quem ora, nos sentimentos que a motivam, nos pensamentos que desperta. Sendo um impulso da alma, deve estar revestida de sinceridade, humildade e confiança.

As fórmulas decoradas muitas vezes são um amontoado de palavras pomposas, que mais impressionam quem as ouve do que sensibilizam quem as repete. A prece espontânea, breve, feita de palavras simples e claras, facilita a compreensão, desperta o sentimento, prende a atenção, favorecendo a concentração e elevação do pensamento.

“Ore cada um conforme suas convicções e do modo que mais o toque. Um bom pensamento vale mais que numerosas palavras das quais não participa o coração.”
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Allan Kardek
O Evangelho Segundo o Espiritismo

Através da prece pode-se: pedir por si mesmo e pelos outros, encarnados e desencarnados; agradecer as graças recebidas pelo que ora e pelos quais se ora; louvar enaltecendo e amando a Deus em toda a Criação.

A falta de uma maior compreensão da lei de causa e efeito faz com que a maioria das preces sejam pedidos para afastar sofrimentos e dificuldades. Sem alterar seus desígnios sábios e justos, Deus atende às preces feitas com humildade e fervor, tendo em vista as necessidades e o bem estar espiritual do ser humano.

Concede-lhe a proteção dos bons espíritos e ele adquire força moral para suportar as provações e inspiração para vencer, por seus próprios meios, as dificuldades que o afligem.    

“Certamente, a prece não se fará seguida de demonstrações espetaculares, nem de transformações externas imprevistas. Pensa, todavia, no amparo de Deus e, em todos os episódios da estrada, senti-lo-ás contigo no silêncio do coração.” 
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Emmanuel / Chico Xavier
Rumo Certo


“O espírito encarnado ou desencarnado pode ser comparado a um dínamo complexo, gerador de forças que atuam como agentes emissores e receptores, conservadores e regeneradores de energia.” 
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André Luiz / Chico Xavier
Mecanismos da Mediunidade

O pensamento, nascido da matéria mental, é força criadora e plasticizante. É o agente essencial de todas as realizações nos planos material e espiritual.


A energia gerada pelos pensamentos que cada criatura cultiva, forma em torno dela uma atmosfera psíquica, a aura ou halo vital, que a identifica e determina o intercâmbio com outras mentes.

“Comunicar-nos-emos com entidades e núcleos de pensamentos com os quais nos colocamos em sintonia.” 
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Emmanuel / Chico Xavier
Roteiro

Sintonizados pela semelhança da energia mental, os espíritos exercem entre si mútua influência, na forma de imagens e sensações, boas ou más. Alterando seu padrão vibratório, o espírito estabelece novos contatos, atraindo companheiros e recursos, conforme a natureza de seus pensamentos e aspirações.

Compreendido o poder do pensamento, se reconhece o poder da prece, formada que é por pensamentos intencionais.

Transmitido através do fluido cósmico que preenche todo o universo, o pensamento alcança aquele a quem se destina, numa espécie de telegrafia espiritual, independente da distância existente entre eles.

Para que a prece tenha “força” para ser “ouvida” por Deus ou seus prepostos, é preciso estabelecer-se algumas condições:
a) Concentrar-se no objetivo de orar;
b) Mentalizar aquele a quem oramos;
c) Possuir “mérito” para ser “ouvido”, ou seja, estar efetivamente sintonizado com o bem, com o amor, com a busca da elevação pessoal.

Além disso, para que a prece efetivamente alcance seus objetivos de comunicação e interação com a espiritualidade superior, nos ligando com Deus ou seus prepostos, necessita atender ainda as seguintes condições:
a) Ser realizada com sinceridade, exprimindo nossos sentimentos verdadeiros, refletindo, em cada palavra, a verdade do nosso coração.
b) Ser realizada com fé, acreditando-se no seu potencial, colocando-se em estado de aceitação da resposta que receberemos do alto;
c) Ser simples, clara e precisa no seu conteúdo, evitando-se a prolixidade, o tamanho excessivo, as fórmulas prontas e as palavras vazias. 

“A prece rasga uma vereda fluídica pela qual sobem as almas humanas e baixam as almas superiores, de tal modo que uma íntima comunhão se estabeleça entre elas e o espírito do homem seja iluminado e fortalecido pelas centelhas e energias despedidas das celestiais esferas.” 
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Léon Denis
No Invisível

Graças à elevação dos pensamentos na prece, a criatura estabelece, temporariamente, uma sintonia vibratória mais perfeita com a espiritualidade superior, facilitando o atendimento necessário a si mesma e aos outros por quem pede.

O estado de receptividade criado pela prece predispõe ao reequilíbrio espiritual e orgânico, favorecendo a absorção das orientações e das energias renovadoras concedidas.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

0 Em família

“Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.” 

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Paulo. (1ª Epístola a Timóteo, 5:4.)


A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas? Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.

Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam.

O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo.

Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consangüíneos, entregando-se, por isso, a la-mentável desânimo.

É imprescindível, contudo, examinar a transitoriedade das ligações corpóreas, ponderando que não existem uniões casuais no lar terreno. Preponderam aí, por enquanto, as provas salvadoras ou regenerativas. Ninguém despreze, portanto, esse campo sagrado de serviço por mais se sinta acabrunhado na incompreensão. Constituiria falta grave esquecer-lhe as infinitas possibilidades de trabalho iluminativo.

É impossível auxiliar o mundo, quando ainda não conseguimos ser úteis nem mesmo a uma casa pequena – aquela em que a Vontade do Pai nos situou, a título precário.

Antes da grande projeção pessoal na obra coletiva, aprenda o discípulo a cooperar, em favor dos familiares, no dia de hoje, convicto de que semelhante esforço representa realização essencial.

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Emmanuel / Chico Xavier
Página do livro 'Pão Nosso'

domingo, 12 de junho de 2011

0 Compromisso afetivo


"O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes se mostra impotente diante dos sofismas da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; porém, como determiná-lo com exatidão? Onde começa ele? O dever principia sempre, para cada um de vós, do ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós". 

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Allan Kardec
"O Evangelho Segundo o Espiritismo"
Item 7, Cap. XVII.


A guerra efetivamente flagela a Humanidade, semeando terror e morticínio, entre as nações; entretanto, a afeição erradamente orientada, através do compromisso escarnecido, cobre o mundo de vítimas.

Quem estude os conflitos do sexo, na atualidade da Terra, admitindo a civilização em decadência, tão-só examinando as absurdidades que se praticam em nome do amor, ainda não entendeu que os problemas do equilíbrio emotivo são, até agora, de todos os tempos, na vida planetária.

As Leis do Universo esperar-nos-ão pelos milênios afora, mas terminarão por se inscreverem, a caracteres de luz, em nossas próprias consciências. E essas Leis determinam amemos os outros qual nos amamos. Para que não sejamos mutilados psíquicos, urge não mutilar o próximo.

Em matéria de afetividade, no curso dos séculos, vezes inúmeras disparamos na direção do narcisismo e, estirados na volúpia do prazer estéril, espezinhamos sentimentos alheios, impelindo criaturas estimáveis e nobres a processos de angústia e criminalidade, depois de prendê-las a nós mesmos com o vínculo de promessas brilhantes, das quais nos descartamos em movimentação imponderada.

Toda vez que determinada pessoa convide outra à comunhão sexual ou aceita de alguém um apelo neste sentido, em bases de afinidade e confiança, estabelece-se entre ambas um circuito de forças, pelo qual a dupla se alimenta psiquicamente de energias espirituais, em regime de reciprocidade. Quando um dos parceiros foge ao compromisso assumido, sem razão justa, lesa o outro na sustentação do equilíbrio emotivo, seja qual for o campo de circunstâncias em que esse compromisso venha a ser efetuado. Criada a rotura no sistema de permuta das cargas magnéticas de manutenção, de alma para alma, o parceiro prejudicado, se não dispõe de conhecimentos superiores na autodefensiva, entra em pânico, sem que se lhe possa prever o descontrole que, muitas vezes, raia na delinqüência. Tais resultados da imprudência e da invigilância repercutem no agressor, que partilhará das conseqüências desencadeadas por ele próprio, debitando-se-lhe ao caminho a sementeira partilhada de conflitos e frustrações que carreará para o futuro.

Sabemos que a Justiça Humana comina punições para os atos de pilhagem na esfera das realidades objetivas, considerando a respeitabilidade dos interesses alheios; no entanto, os legisladores terrestres perceberão igualmente, um dia, que a Justiça Divina alcança também os contraventores da Lei do Amor e determina se lhes instale nas consciências os reflexos do saque afetivo que perpetram contra os outros.

Daí procede a clara certeza do que não escaparemos das equações infelizes dos compromissos de ordem sentimental, injustamente menosprezados, que resgataremos em tempo hábil, parcela a parcela, pela contabilidade dos princípios de causa e efeito. Reencarnados que estaremos sempre, nesse sentido, até exonerar o próprio espírito das mutilações e conflitos hauridos no clima da irreflexão, aprenderemos no corpo de nossas próprias manifestações ou no ambiente da vivência pessoal, através da penalogia sem cárcere aparente, que nunca lesaremos a outrem sem lesar a nós. 

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Emmanuel / Chico Xavier
Página do livro "Vida e sexo".


quinta-feira, 9 de junho de 2011

0 Reunião da Mocidade - 11/06/2011 - Tema: Pena de morte

A pena de morte, também chamada pena capital, é uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste na execução de um indivíduo condenado pelo Estado.

Sendo a reencarnação uma bendita oportunidade que é dada a todos nós, para evoluirmos e resgatarmos os nossos desvarios de vidas passadas, apenas de Deus é o direito de decisão acerca do término ou não da vida deste exemplar ou odiado cidadão. Com a pena de morte, julga o homem, na sua ignorância das leis da vida espiritual, ter solucionado o problema.

Há três razões fundamentais contrárias à pena de morte:

A primeira, de ordem religiosa ou espiritual, pois não parece coerente com os ensinamentos cristãos ou com os que se dizem tementes a Deus, pugnar pela pena capital, sob a alegação de que os reincidentes em certos crimes hediondos não têm recuperação e, como animal peçonhento ou erva daninha, devem ser eliminados; isso, além do mais, mostra que os defensores desse ato irreversível, mascarando seus desejos de vingança, parecem pretender ombrear-se a Deus - onisciente, onipotente e onipresente - , pois, embora não criando o ser humano, antecipa-lhe o tempo de vida terrena, afirmando que o mesmo é irrecuperável para a sociedade; dessa forma, à luz do Espiritismo, a morte antecipada (pois a vida só a Deus pertence) estará contrariando a caminhada para o progresso do Espírito, que se dá por meio de provas e expiações, para que aprenda;

A segunda, de ordem moral ou social, porque o ser humano não é um número ou um objeto, pelo que não podem o Estado e a sociedade falhar na prevenção material, permitindo, por negligência ou falta de solidariedade, a fome, a miséria, a falta de moradia, de emprego e de escola, e na prevenção policial, possibilitando, por imprevisão, ignorância ou desconhecimento dos governantes, ou por mero interesse econômico ou político, que os delinqüentes atinjam as vítimas, para, em seguida, com argumentações estatísticas de fatos que poderiam ter sido evitados, pretenderem justificar a instituição da pena de morte;

A terceira, de ordem ético-jurídica, pois o Estado – pelos seus Três Poderes (Legislativo, criando a lei; Judiciário, aplicando a lei e Executivo, fazendo cumprir a lei), especialmente condenando os que praticam friamente crimes hediondos, os criminosos insensíveis e calculistas, também de modo aberrante, estará, de forma ainda mais cruel, agindo com data e hora marcadas, de modo "cientificamente" requintado (injeção letal, cadeira elétrica, câmara de gás, fuzilamento, enforcamento, decapitação, etc.), e até contando com servidores públicos da hora, pagos pelos cofres estatais, para a execução da funesta missão de matar, agora, não mais em legítima defesa, mas num hipotético "exercício regular de um direito", o que só envergonha a condição do ser humano, que se diz "pensante" e "civilizado".

Para o Espiritismo, com base na justiça divina da reencarnação, matar o criminoso, ao invés de fazê-lo cumprir a pena que lhe permita a reflexão e a correção de sua vida, é cortar-lhe a oportunidade de progredir, e - o mais grave – representa um cruel ato de vingança, contrário a qualquer princípio cristão. A Doutrina Espírita ainda será, em futuro não distante, a base segura para os autênticos criminólogos e penalistas que, abolindo todas as formas de preconceito, queiram alcançar a verdadeira justiça, visando a uma sociedade mais humana e fraterna.

Vejamos o alerta dos amigos espirituais, sobe a questão:

761. A lei de conservação dá ao homem o direito de preservar sua vida. Não usará ele desse direito, quando elimina da sociedade um membro perigoso?
- "Há outros meios de ele se preservar do perigo, que não matando. Demais, é preciso abrir e não fechar ao criminoso a porta do arrependimento."

762. A pena de morte, que pode vir a ser banida das sociedades civilizadas, não terá sido de necessidade em épocas menos adiantadas?
- "Necessidade não é o termo. O homem julga necessária uma coisa, sempre que não descobre outra melhor. À proporção que se instrui, vai compreendendo melhormente o que é justo e o que é injusto e repudia os excessos cometidos, nos tempos de ignorância, em nome da justiça."

763. Será um indício de progresso da civilização a restrição dos casos em que se aplica a pena de morte?
- "Podes duvidar disso? Não se revolta o teu Espírito, quando lês a narrativa das carnificinas humanas que outrora se faziam em nome da justiça e, não raro, em honra da Divindade; das torturas que se infligiam ao condenado e até ao simples acusado, para lhe arrancar, pela agudeza do sofrimento, a confissão de um crime que muitas vezes não cometera? Pois bem! Se houvesses vivido nessas épocas, terias achado tudo isso natural e talvez mesmo, se foras juiz, fizesses outro tanto. Assim é que o que pareceu justo, numa época, parece bárbaro em outra. Só as leis divinas são eternas; as humanas mudam com o progresso e continuarão a mudar, até que tenham sido postas de acordo com aquelas."

764. Disse Jesus: Quem matou com a espada, pela espada perecerá. Estas palavras não consagram a pena de talião e, assim a morte dada ao assassino não constitui uma aplicação dessa pena?
- "Tomai cuidado! Muito vos tendes enganado a respeito dessas palavras, como acerca de outras. A pena de talião é a justiça de Deus. É Deus quem a aplica. Todos vós sofreis essa pena a cada instante, pois que sois punidos naquilo em que haveis pecado, nesta existência ou em outra. Aquele que foi causa do sofrimento para seus semelhantes virá a achar-se numa condição em que sofrerá o que tenha feito sofrer. Este o sentido das palavras de Jesus. Mas, não vos disse ele também: Perdoai aos vossos inimigos? E não vos ensinou a pedir a Deus que vos perdoe as ofensas como houverdes vós mesmos perdoado, isto é, na mesma proporção em que houverdes perdoado, compreendei-o bem?"

765. Que se deve pensar da pena de morte imposta em nome de Deus?
- "É tomar o homem o lugar de Deus na distribuição da justiça. Os que assim procedem mostram quão longe estão de compreender Deus e que muito ainda têm que expiar. A pena de morte é um crime, quando aplicada em nome de Deus, e os que a impõem se sobrecarregam de outros tantos assassínios."
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Allan Kardek
O Livro dos Espíritos


Devemos entender que devemos preservar a vida ao máximo, tanto a nossa quanto a do próximo. Não devemos ser "juízes" do direito à vida, pois este é um dom "emprestado" por Deus, cabendo única e exclusivamente à vontade Divina decidir sobre a continuidade ou não desta. jamais temos o direito de tirar uma vida, independente da circunstância.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

0 Relaxe: A luz do Ártico

Um excelente video de passagem de tempo, composto pelo artista norueguês Terje Sørgjerd e trilha sonora de Marika Takeuchi.

Possibilita a reflexão da beleza da criação divina, em um video lúdico. Aproveite!

0 Sabedoria antiga

Tales de Mileto foi o primeiro filósofo ocidental de que se tem notícia. Ele é o marco inicial da filosofia ocidental. De ascendência fenícia, nasceu em Mileto, antiga colônia grega, atual Turquia, por volta de 624 ou 625 a.C. e faleceu aproximadamente em 556 ou 558 a.C..

Tales é apontado como um dos sete sábios da Grécia Antiga. Além disso, foi o fundador da Escola Jônica. Considerava a água como sendo a origem de todas as coisas, e seus seguidores, embora discordassem quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial.

No Naturalismo esboçou o que podemos citar como os primeiros passos do pensamento Teórico evolucionista: "O mundo evoluiu da água por processos naturais", disse ele, aproximadamente 2460 anos antes de Charles Darwin. Sendo seguido por Empédocles de Agrigento na mesma linha de pensamento evolutivo: "Sobrevive aquele que está melhor capacitado".

Tales foi o primeiro a explicar o eclipse solar, ao verificar que a Lua é iluminada por esse astro. Segundo Heródoto, ele teria previsto um eclipse solar em 585 a.C. Segundo Aristóteles, tal feito marca o momento em que começa a filosofia.

***

Um sofista se aproximou de Tales de Mileto e tentou confundi-lo com as perguntas mais difíceis. Mas o sábio de Mileto estava à altura da prova, porque respondeu a todas as perguntas sem a menor vacilação, e com a maior exatidão.

1. O que é mais antigo?
– DEUS, porque sempre existiu.

2. O que é mais belo?
– O UNIVERSO, porque é a obra de Deus.

3. Qual é a maior de todas as coisas?
– O ESPAÇO, porque contém tudo do Criador.

4. O que é mais constante?
– A ESPERANÇA, porque permanece no homem, mesmo depois de ter perdido tudo.

5. Qual é a melhor de todas as coisas?
– A VIRTUDE, porque sem ela não existiria nada de bom.

6. Qual é a coisa mais rápida de todas?
– O PENSAMENTO, porque em menos de um minuto, nos permite voar até o final do Universo.

7. Qual é a mais forte de todas as coisas?
– A NECESSIDADE, porque é com ela que o homem enfrenta todos os perigos da vida.

8. O que é o mais fácil de todas as coisas?
– Dar CONSELHOS.

Mas quando chegou a nona pergunta, nosso sábio falou um paradoxo. Deu uma resposta, quiçá não entendida por seu mundano interlocutor.

9. O que é o mais difícil?
O Sábio de Mileto replicou: “CONHECER A SI MESMO.”

terça-feira, 7 de junho de 2011

0 Dia dos namorados


E eis que chega, outra vez. Hoje haverá muitas flores, perfumes, presentes. Jantares à luz de velas, abraços, expectativas. O que será que ele me reserva, neste dia? Será que ela me surpreenderá de alguma forma especial?

Sim, embora esse apressar das coisas que vivemos no mundo, de muitos ficares, de conquistas apressadas e descomprometimentos, o amor continua na moda. E basta se anunciar o Dia dos namorados para que o coração bata diferente.

O que será, desta vez? Ano passado, a gente nem estava junto e ele lembrou de me dar um presente. E este ano, como será? O que eu poderia fazer, desta vez, para ser diferente? Já dei flores, já enviei cartão, já comprei perfume. Preciso pensar...

A origem do Dia dos namorados remonta ao século III da nossa era. Conta-se que, durante o governo do Imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que se os jovens não tivessem família, se alistariam com maior facilidade. Apesar disso, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do Imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta, Valentim foi preso e condenado à morte.

Enquanto estava preso, muitos jovens lhe enviavam flores e bilhetes dizendo que eles ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que deram mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Assíria, filha do carcereiro. Com a permissão do pai ela visitou Valentim na prisão. Os dois acabaram se apaixonando. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: De seu Valentim, expressão que passou a significar De seu amor, De seu apaixonado. Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270 d.C.

A partir de então, o dia de São Valentim, 14 de fevereiro, passou a ser tido como o Dia dos namorados.

Outra versão afirma que o costume de enviar mensagens amorosas, neste dia, não tem qualquer ligação com o santo, datando da Idade Média, quando se acreditava que o dia 14 de fevereiro assinalava o princípio da época de acasalamento das aves.

De toda forma, o mais importante é a manifestação do amor. É ter um dia, para aqueles de nós que andamos esquecidos de como é importante demonstrar que se ama. Um dia para aqueles que adoram demonstrar que amam. Um dia para todos os casais namorados, noivos, casados. Um dia especial para lembrar de como é bom amar. Como é bom ter alguém ao seu lado para dar e receber carinho. E nesse dia, é bom recordar os tempos felizes de um início de namoro, de casamento. E, se houver rusgas, que sejam desfeitas, com um abraço, um beijo, flores e ternura. Porque, afinal é maravilhoso ter alguém para amar.

*   *    *

No Brasil, a data do Dia dos namorados é comemorada a 12 de junho, por ser a véspera do dia 13, dia de Santo Antônio. É que Santo Antônio tem tradição de casamenteiro. Provavelmente, por suas pregações a respeito da importância da união familiar que, na época, era combatida pelos cátaros.

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Redação do Momento Espírita.
Em 12.06.2009

quinta-feira, 2 de junho de 2011

0 Livros Recomendados - Os poderes da mente (Suely Caldas Schubert)

O que é a mente? Como se explica hoje o enigma da consciência? Como produzimos pensamentos? Como funciona a memória? Por que existem mentes que brilham? Como entender as emoções e sentimentos? O que é o sexto sentido?

A autora analisa, de modo claro e ao alcance de todos, os poderes da mente, evidenciando os atributos do Espírito imortal. Aprofundando o tema, revela ainda alguns dos arquivos da alma, aclarando certos problemas que afligem o ser humano, como o autismo, as obsessões, as alucinações, pensamentos negativos, as tentações e vários outros aspectos de grande interesse para alcançarmos uma vida melhor, aprendendo a utilizar bem as fantásticas potencialidades de que somos dotados. 


Este livro está disponível à venda na LIVRARIA do CELE e para empréstimo na BIBLIOTECA do CELE.

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"...Emocionar-se é próprio dos seres humanos, e nos enriquece a vida de experiências infindáveis. Entretanto, ser dominado pelas emoções não é saudável, além do alto nível de estresse que acarreta. Há pessoas extremamente emocionais, não usam a razão e não procuram controlar seus impulsos e sentimentos e por isso vivem num turbilhão confuso e desgastante. Diariamente os jornais e a TV estão transmitindo notícias estarrecedoras, evidenciando um processo de deteriorização da ética, do respeito ao próximo, da educação, como também a preocupante prevalência de emoções desenfreadas. Mas, o que é a emoção?..."

Suely Caldas Schubert
Trecho do Livro Os poderes da mente.
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