segunda-feira, 23 de maio de 2011

0 Espiritismo já foi crime no Brasil

Espiritismo era crime no Código Penal de 1890, punido com até 6 meses de prisão.


Artigo 157 também previa multa de até 500 mil réis.


Espíritas foram autuados por "atentar contra a saúde pública".



Contradições                         

Na primeira Carta republicana, promulgada em fins de fevereiro de 1891, o artigo 72 previa que “todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e livremente o seu culto”.

Um ano antes, um decreto (o 119-A) já instituía plena liberdade religiosa: “É prohibido à autoridade federal, assim como à dos Estados federados, expedir leis, regulamentos, ou actos administrativos, estabelecendo alguma religião, ou vedando-a, e crear differenças entre os habitantes do paiz, ou nos serviços sustentados à custa do orçamento, por motivo de crenças, ou opiniões philosophicas ou religiosas”.

Mas entre uma norma e outra, em 1890 o Código Penal tornou o espiritismo, por não considerá-lo uma religião, assunto para delegacias de polícia. “Praticar o espiritismo, a magia e seus sortilegios, usar de talismans e cartomancias para despertar sentimentos de odio ou amor, inculcar cura de molestias curaveis ou incuraveis, emfim, para fascinar e subjugar a credulidade publica [art. 157, na grafia da época]” era crime punível com “prisão cellular por um a seis mezes e multa de 100$000 a 500$000 [100 mil a 500 mil réis]”.

“Prisão celular” é o mesmo que privação de liberdade, em regime fechado, cumprida em penitenciária. A multa máxima correspondia a cerca de US$ 270 pelo câmbio de 1890. Os efeitos práticos desse artigo se estenderam até a década de 1960 (mesmo com as alterações do Código de 1940, vigente até hoje).

A norma – que associa o espiritismo a rituais de magia e adivinhações – refletia a pressão do clero católico, dos positivistas e até mesmo da classe médica, “temerosa da disseminação sem controle do curandeirismo”.

Por outro lado, os espíritas também foram usados como bodes expiatórios para diminuir a oposição do catolicismo ao novo regime, causada pelo desatrelamento entre a Igreja e o Estado. Em consequência do novo Código Penal, vários espíritas foram presos a partir de 1891. Em muitos processos, foram acusados de “atentar contra a saúde pública”.

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Notícia publicada em 02/04/2010
Portal G1 / Globo.com

0 Divórcio


Divórcio, edificação adiada, resto a pagar no balanço do espírito devedor. Isso geralmente porque um dos cônjuges, sócio na firma do casamento, veio a esquecer que os direitos na instituição doméstica somam deveres iguais. 

A Doutrina Espírita elucida claramente o problema do lar, definindo responsabilidades e entremostrando os remanescentes do trabalho a fazer, segundo os compromissos anteriores em que marido e mulher assinaram contrato de serviço, antes da reencarnação. 

Dois espíritos sob o aguilhão do remorso ou tangidos pelas exigências da evolução, ambos portando necessidades e débitos, combinam encontro ou reencontro no matrimônio, convencidos de que união esponsalícia é, sobretudo, programa de obrigações regenerativas. 

Reincorporados, porém, na veste física, se deixam embair pelas ilusões de antigos preconceitos da convenção social humana ou pelas hipnoses do desejo e passam ao território da responsabilidade matrimonial, quais sonâmbulos sorridentes, acreditando em felicidade de fantasia como as crianças admitem a solidez dos pequeninos castelos de papelão. 

Surgem, no entanto, as realidades que sacodem a consciência. 

Esposo e esposa reconhecem para logo que não são os donos exclusivos da empresa. Sogro e sogra, cunhados e tutores consangüíneos são também sócios comanditários, cobrando os juros do capital afetivo que emprestaram, e os filhos vão aparecendo na feição de interessados no ajuste, reclamando cotas de sacrifício. 

O tempo que durante o noivado era todo empregado no montante dos sonhos, passa a ser rigorosamente dividido entre deveres e pagamentos, previsões e apreensões, lutas e disciplinas e os cônjuges desprevenidos de conhecimento elevado, começam a experimentar fadiga e desânimo, quanto mais se lhes torna necessária a confiança recíproca para que o estabelecimento doméstico produza rendimento de valores substanciais em favor do mundo e da vida do espírito. 

Descobrem, por fim, que amar não é apenas fantasiar, mas acima de tudo, construir. E construir pede não somente plano e esperança, mas também suor e por vezes aflição e lágrimas. 

Auxiliemos, na Terra, a compreensão do casamento como sendo um consórcio de realizações e concessões mútuas, cuja falência é preciso evitar. 

Divulguemos o princípio da reencarnação e da responsabilidade individual para que os lares formados atendam à missão a que se destinam. 

Compreendamos os irmãos que não puderem evitar o divórcio porquanto ignoramos qual seria a nossa conduta em lugar deles, nos obstáculos e sofrimentos com que foram defrontados, mas interpretemos o matrimônio por sociedade venerável de interesses da alma perante Deus. 

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André Luiz / Waldo Vieira
Página do livro: Sol nas Almas

0 Reunião da Mocidade - 28/05/2011 - Tema: Vícios

As pessoas que alimentam vícios fazem mal a si mesmas.

Todos sabem que os vícios são prejudiciais à saúde e nós temos o dever de cuidar do corpo, que é instrumento da nossa evolução. Quando nos descuidamos da saúde e não tratamos devidamente do corpo; quando desenvolvemos vícios ou praticamos excessos de qualquer natureza, ao chegarmos no mundo espiritual, através da morte, podemos ser considerados suicidas inconscientes e sofreremos com essa situação.

Se os vícios produzem perturbações e sofrimentos aqui na Terra, pior será depois do desencarne (morte), porque eles se enraízam no corpo espiritual (perispírito). Esse corpo é semelhante ao físico, aliás, é a sua matriz. Pelo que dizem os espíritos, durante a gestação a formação do feto é orientada pelos moldes existentes na mente da gestante, pelos fatores genéticos e, principalmente, pelo modelo perispiritual do próprio reencarnante. Nesse detalhe está a explicação para muitas doenças e deformidades congênitas.

Informam ainda que, ao desencarnar uma pessoa viciada, seu vício não se acaba junto com o corpo carnal e, na outra dimensão, ou seja, no mundo espiritual, seus desejos se tornam muito mais intensos porque o perispírito, livre do corpo de carne que o abafa, é um organismo de grande sensibilidade. Assim, o desejo de saciar o vício transforma-se em verdadeira tortura.

Muitos espíritos de viciados acabam encontrando maneiras verdadeiramente abjetas de se saciarem através de pessoas encarnadas que se entregam aos mesmos prazeres. Nesses casos, alguém que foi viciado, digamos em álcool, aproxima-se do beberrão encarnado, encosta-se nele, envolve-se com ele de maneira a conseguir sugar a parte etérica do álcool e assim, de certa forma, saciar seu próprio desejo. É por isso que muitas pessoas bebem até cair, num descontrole total, sem forças para vencer o vício. É verdade também que no caso dos alcoólatras há sempre um comprometimento de vidas passadas, que deixou seus perispíritos com esse tipo de predisposição.

O mesmo acontece com relação ao fumo, às drogas e até mesmo ao sexo.

Mas, há também os vícios de natureza moral, tais como a inveja, a cobiça, o egoísmo, o desamor, a leviandade, a desonestidade, a crueldade, a mentira e tantos outros, que geram sofrimentos depois da morte, por reterem seus portadores em zonas inferiores do mundo espiritual.

É, pois, muito importante libertar-se de todo tipo de viciações o quanto antes, trabalhando pela reforma interior, para que o retorno ao mundo espiritual pelas portas da morte, venha a ser uma ocorrência feliz, podendo reencontrar velhas amizades e desfrutar da paz e da felicidade que as dimensões espirituais mais elevadas proporcionam.

Mas isto não significa que alguém deva viver à parte do mundo, sem cultivar prazeres. Estes são muito importantes porque, junto com a satisfação das necessidades elementares da existência, formam o mais forte instrumento ou alavanca da vida e da própria evolução. A necessidade empurra e o prazer atrai. O que mais motiva o ser humano nos seus passos, em suas ações, se não a necessidade e o prazer?

Os prazeres, na verdade, são forças da vida que nos impulsionam para o progresso material. Mas, como em tudo, é preciso ver quais beneficiam e quais prejudicam. Isto me faz mal? Pode me prejudicar aqui na Terra ou no mundo espiritual depois do meu retorno para lá? Pode prejudicar outras pessoas ou lhes trazer algum tipo de sofrimento? Pode trazer prejuízos à natureza, ao meio ambiente?

O importante é saber analisar e definir quais os prazeres prejudiciais e quais aqueles que não prejudicam a nós mesmos, ao próximo ou qualquer outro segmento da vida, para que não se transformem em causas para sofrimento, gerando karma negativo.

Os outros, os que não fazem mal, são alavancas a levantarem nossas forças e a nos darem alegria de viver.

Fomos criados para sermos felizes.

Os problemas da vida podem ser comparados a um barbante cheio de nós que é preciso desmanchar, deixando-o liso. Se você começar a dar puxões nesse barbante só vai apertar cada vez mais esses nós, não é verdade?

Mas se passar a desmanchá-los pacientemente, um por um, logo terá todos desatados e o barbante liso.

Com os problemas é a mesma coisa.

Se ficamos nervosos, irritados, agressivos, só conseguimos piorar a situação.

Mas se nos munimos de paciência e começamos a trabalhar com fé, sabedoria e equilíbrio logo teremos conseguido solucioná-los.

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Saara Nousiainen
Do Livro: “A Título de Esclarecimento”


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QUESTÃO PARA REFLEXÃO: O vício é uma questão da substância, da atividade, ou do abuso destas? O uso de drogas lícitas, de maneira desenfreada, deve ser tratada como o vício em drogas não-lícitas?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

0 Reunião Administrativa - 27/05/2011


A Presidente do Centro Espírita Luz Eterna, tendo em vista as atribuições que lhe são conferidas, convoca o Conselho Deliberativo, a Diretoria Executiva e Departamentos para a 5ª Reunião Administrativa a ser realizada no dia 27 de maio de 2011 (sexta-feira), as 20h, nas dependências do CELE.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

6 O que significa a "cepa" de " O Livro dos Espíritos"?

"Porás no cabeçalho do livro a cepa que te desenhamos, porque é o emblema do trabalho do Criador. Aí se acham reunidos todos os princípios materiais que melhor podem representar o corpo e o espírito. O corpo é a cepa; o espírito é o licor; a alma ou espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos".

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Allan Kardec
Prolegômenos de O Livro dos Espíritos


O ramo da videira é a imagem perfeita da relação espírito-matéria. Neste ramo estão os princípios fundamentais da Doutrina Espírita, ou seja, a união do espírito ao corpo físico, através do perispírito. O corpo é a rama da videira, a alma ou espírito unido à matéria é a uva e o espírito é o líquido dentro da uva, seu suco. Através do trabalho, o ser humano transforma o suco em vinho, ou seja, a destila, retira sua quintessência, transforma o espírito em um espírito do mais alto grau, superior, evoluído.

Ressalta-se que esta imagem possui como objetivo apenas alegoria; metáfora do que é a obra Divina, e não possui nenhum caráter "sagrado" à doutrina.

0 Medicação preventiva

Pense muito, antes da discussão. O discutidor, por vezes, não passa de estouvado.
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Use a coragem, sem abuso. O corajoso, em muitas ocasiões, é simples imprudente.
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Observe os seus métodos de cultivar a verdade. Muitas pessoas que se presumem verdadeiras, são veículos de perturbação e desânimo.
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Proceda com inteligência em todas as situações. Não se esqueça, porém, de que muitos homens inteligentes são meros velhacos.
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Seja forte na luta de cada dia. Não olvide, contudo, que muitos companheiros valentes são suicidas inconscientes.
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Estime a eficiência. No entanto, a pretexto de rapidez, não adote a precipitação.
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Não enfrente perigos, sem recursos para anulá-los. O que consignamos por desassombro, muita vez é loucura.
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Guarde valor em suas atitudes. Recorde, entretanto, que o valor não consiste em vencer, de qualquer modo, mas em conquistar o adversário no trabalho pacífico.
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Tenha bom ânimo, mas seja comedido em seus empreendimentos. Da audácia ao crime, a distância é de poucos passos.
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Atenda à afabilidade e à doçura em seu caminho. Não perca, porém, o seu tempo em conversas inúteis

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André Luiz / Chico Xavier
Página do livro Agenda Cristã


0 Calendário de Aulas - COEM - Maio/2011

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MAIO/2011
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04/05 / Correção dos testes 1 e 2  [Síntese de fase] 
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11/05 / (4ª Teórica) Dos médiuns – Classificação geral [Estudo no grupo]
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18/05 / (4ª Prática)   Prece [Iliana Ostan]
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25/05 / (5ª Teórica)  Médiuns escreventes, falantes e videntes [Estudo no grupo]
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domingo, 15 de maio de 2011

0 Reunião da Mocidade - 21/05/2011 - Tema: Direitos e Deveres

Todos temos direitos e deveres!

Direitos todos temos, no pentagrama das nossas existências. Em confronto com o que existe à nossa retaguarda, somos privilegiados pelas conquistas que o tempo nos premiou na ascensão da vida. Porém, não podemos nos esquecer dos deveres a cumprir diante dos outros, que viajam conosco no mesmo comboio planetário. Compete a nós respeitar os que nos ajudam a viver, para que o próprio respeito nos garanta a tranqüilidade. Temos competência de fazer o que desejarmos que seja feito. No entanto, podemos assumir com isso dívidas para com os nossos irmãos, se os nossos feitos não compartilharem com a harmonia da criação.

O nosso direito é ser honesto e o nosso dever é respeitar a vida que o semelhante leva, de modo que o tempo seja gasto somente na educação que nos compete adquirir. O nosso direito é a honra onde quer que andemos e o nosso dever é o encargo de trabalhar em silêncio nos moldes do exemplo, para ajudar quem ainda não percebeu os valores das virtudes espirituais. O nosso direito é nos interessar pelo auto-aprimoramento e a nossa incumbência é trabalhar constantemente pela paz de todas as criaturas de Deus.

A condição nossa, de espírito que já despertou para a luz, é o imperativo sagrado de ajudar a quem quer que seja, sem exigências descabidas, que possam nos levar ao orgulho e à vaidade. Autoridade devemos ter, e é justo que a exercitemos nos domínios das nossas emoções inferiores, porque, aí, a nossa missão se engrandece diante de todas as criaturas que vivem conosco. Alistemo-nos no exército da salvação de nós mesmos, e entremos na lição. Vamos lutar! Essa é uma guerra e não podemos fugir dos objetivos a que nos propusemos.

É uma conquista altamente valiosa, a conquista de nós mesmos. Estamos enfermos e tão enfermos, que somente a cirurgia pode nos aliviar, a cirurgia moral. O terapeuta, quando chega às portas da perfeição, trata somente dele mesmo, porque só ele se conhece bem, e sabe, depois de Deus, os meios corretos da cura completa. Só ele mesmo conhece os segredos da sua própria natureza e aplica os medicamentos correspondentes às suas necessidades.

Meu irmão, já analisaste todos os dias, se respeitas os direitos alheios, pelos pensamentos, palavras e ações? Se não, faze isso e começa a trabalhar dentro de ti mesmo. Planta e cuida da terra, que o crescimento pertence ao Senhor, que nunca faltará com o Seu amor e a Sua bondade. A prerrogativa de todos os seres é viver bem consigo mesmo.

Entretanto, temos grandes atribuições para com o próximo, que não pode sofrer com custo para a nossa felicidade. Vigia a tua palavra, pois ela, sem a devida harmonia, incomoda quem te ouve e desinquieta quem te acompanha.

Somos responsáveis pelo que somos e fazemos. Recebemos de volta o que damos em todas as dimensões da vida. O comportamento da alma pode ser luz ou treva nos teus próprios caminhos. Em tudo o que fizeres, lembra-te desta palavra: Respeito, que os teus direitos serão resguardados pela lei, que nada esquece.

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Lancellin / João Nunes Maia
Capítulo do livro Cirurgia Moral


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QUESTÃO PARA REFLEXÃO: É válida a máxima: "nosso direito termina no momento que começa o direito do outro"? É possível conciliar direito e dever? Devemos usufruir tudo? Ou "abrir mão" de tudo?

sábado, 14 de maio de 2011

0 Brasil, um país espírita!

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem o maior número de espíritas no mundo: são 2,3 milhões, ou 1,3% da população. Trata-se do terceiro maior grupo religioso do país, atrás apenas de católicos (73,6% da população) e evangélicos (15,4%).

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Fonte: IBGE, senso de 2010.

0 Inútil providência

O desespero, o descontrole emocional e mesmo a precipitação podem causar o grande equívoco; ausência ou distanciamento de afetos igualmente respondem pela ilusão que se dissipa depois, quando já é tarde demais...

Por isso é sempre bom pensar que tudo, mas tudo mesmo, passa! Tudo passa, guardemos essa certeza no coração, na consciência, na memória.
Não nos deixemos abater pelas adversidades. Enfrentemos as dificuldades com coragem, muita coragem, determinação e confiança na própria vida que, afinal, sempre conspira a nosso favor.

Os recursos à nossa volta são imensos, inesgotáveis, todos convidando à superação do difícil momento; disponíveis mesmo, esperando apenas que prestemos mais atenção.Entregando-se ao grande equívoco, só podemos esperar decepções agravadas, surpresas nada agradáveis e ainda a necessidade de recomeçar, com dificuldades agora mais acentuadas.

Por isso, busquemos os amigos nos momentos de dificuldades. E, mais que isso, procuremos igualmente estender as mãos aos que se debatem, ao nosso lado, nestas circunstâncias de se sentirem abandonados, sentindo-se sem saída para a adversidade que enfrentam. E caso nos sintamos sozinhos, sem ninguém a buscar, é hora de erguer o pensamento para o Alto e buscar a Paternidade Divina que, igualmente, não nos abandonará.

Matar-se, suicidar-se, é a mais ilusória e inútil das providências que possamos buscar diante dos complexos desafios que possamos enfrentar. O suicídio precipita-nos em mais sofrimento, não resolve a dificuldade e traz-nos a constatação da realidade: ninguém morre! A vida continua. E por isso, matar-se apenas nos levará a outra dimensão, com o agravamento que impusemos a nós mesmos, distantes de nossos afetos e ainda com a necessidade de recomeçar tudo outra vez. E isto ainda somado à vergonha de nos sentirmos um fugitivo, alguém que desvalorizou a vida.

A vida é um patrimônio incomparável, belíssimo. Que não nos assustem as dificuldades. Elas são instrumentos de progresso e aprimoramento. Confiemos. E continuemos a viver, trabalhando e esperando o melhor! Jamais fugir da vida. É impossível morrer. Poderemos até destruir o corpo, mas continuaremos a viver, com o remorso de termos destruído o precioso instrumento de progresso e aprimoramento com que Deus nos proveu. E aí distante dos afetos queridos que verdadeiramente nos sustentam a vida.

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Orson Peter Carrara
orsonpeter@yahoo.com.br

sexta-feira, 13 de maio de 2011

0 Livros Recomendados - Os exilados da Capela (Edgard Armond)

Que ligação pode haver entre uma estrela da constelação do Cocheiro, distante 45 anos-luz do nosso planeta, e o alvorecer da humanidade terrestre? Qual foi o ponto de transição que permitiu aos descendentes dos primatas australopitecos desenvolver a civilização inteligente? Que causa suprema arrastou o Messias para o convívio direto com esta humanidade, ainda tão distante do Bem que levou seu Redentor ao suplício da cruz? Que tempos são estes que vivemos agora, de tão velozes e profundas transformações, aliadas a tão angustiantes expectativas do coração?

Os Exilados da Capela’ é uma obra extraordinária que trata destas questões chegando a inquietante assertiva: a evolução espiritual de uma humanidade extraterrestre teve sua continuidade em nosso primitivo e obscuro planeta.

Esta obra faz parte da trilogia que relata a “história espiritual da humanidade”, da qual faz parte "Os exilados da Capela", "Na cortina do tempo" e "Almas afins".

Este livro está disponível à venda na LIVRARIA do CELE e para empréstimo na BIBLIOTECA do CELE.

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"Conhecida  desde a mais  remota antigüidade, Capela é uma estrela gasosa, segundo afirma  o célebre astrônomo  e  físico  inglês  Arthur  Stanley  Eddington  (1882-1944),  e  de matéria tão fluídica que sua densidade pode ser confundida com a do ar que respiramos. Sua cor  é amarela,  o que  demonstra  ser  um  Sol  em  plena juventude,  e,  como  um Sol, deve ser habitada por uma humanidade bastante evoluída."

Edgard Armond
Trecho do Livro Os exilados da capela.

terça-feira, 10 de maio de 2011

0 Allan Kardec e o surgimento do Espiritismo

Programa de TV encenando o surgimento do Espiritismo, produzido pelo Clube de Arte em homenagem a Allan Kardec, o Codificador da Doutrina Espírita, pelos 150 anos do lançamento do Livro dos Espíritos.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

2 Reunião da Mocidade - 14/05/2011 - Tema: Boas Maneiras



Possuir boas maneiras, ao pensar, falar e agir nada mais é do que a prática de muitos fundamentos ensinados pelo Mestre Jesus.

Somos essencialmente seres sociais, e a convivência diária exige a prática do bem, do amor e da caridade; em suma, das boas maneiras.

Vejamos o que o espírito de André Luiz, na obra Sinal Verde, nos convida a refletir:

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SAUDAÇÕES
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Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria. Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afeto e simpatia, e faça o mesmo para com os outros. Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de colaboração e felicidade. Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito. Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança. Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, 
à maneira do Sol: - esquecendo a sombra e brilhando de novo. 

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NOS DOMÍNIOS DA VOZ
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Observe como vai indo a sua voz, porque a voz é dos instrumentos mais importantes na vida de cada um. A voz de cada pessoa está carregada pelo magnetismo dos seus próprios sentimentos. Fale em tonalidade não tão alta que assuste e nem tão baixa que crie dificuldade a quem ouça. Sempre aconselhável repetir com paciência o que já foi dito para o interlocutor, quando necessário, sem alterar o tom de voz, entendendo-se que nem todas as pessoas trazem audição impecável. A quem não disponha de facilidades para ouvir, nunca dizer frases como estas: "Você está surdo?", "Você quer que eu grite?", "Quantas vezes quer você que eu fale?" ou "já cansei de repetir isso". A voz descontrolada pela cólera, no fundo, é uma agressão e a agressão jamais convence. Converse com serenidade e respeito, colocando-se no lugar da pessoa que ouve, e educará suas manifestações verbais com mais segurança e proveito. Em qualquer telefonema, recorde que no outro lado do fio está alguém que precisa de sua calma, a fim de manter a própria tranqüilidade.

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MODOS DESAGRADÁVEIS
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Manejar portas a pancadas ou pontapés.
Arrastar móveis com estrondo sem necessidade.
Censurar os pratos servidos à mesa.
Sentar-se desgovernadamente.
Assoar-se e examinar os resíduos recolhidos no lenço, junto dos outros, esquecendo que isso é mais fácil no banheiro mais próximo.
Bocejar ruidosamente enquanto alguém está com a palavra.
Falar como quem agride.
Efusões afetivas exageradas, em público.
Interromper a conversação alheia.
Não nos esqueçamos de que a gentileza e o respeito, no trato pessoal, também significam caridade.

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André Luiz / Chico Xavier
Páginas do livro Sinal Verde


Esses momentos de convivência e relacionamento são oportunidades valiosas para iluminarmos os corações; fortalecermos os laços de amizade; e difundirmos a fraternidade com os atos de bondade e os gestos de amor e carinho. Isto é realmente o bom tom aplicado no cotidiano.

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QUESTÃO PARA REFLEXÃO: Precisamos, necessariamente conhecer todas as regras de boas maneiras? Se aplicarmos a máxima "não fazer aos outros o que não gostaríamos que nos fizessem" estaremos, na maioria dos casos, nos encaixando nas regras de boa maneira?

0 Pensamento positivo


Embora a ciência oficial ainda não lhe de o devido crédito, o fator energético é de fundamental importância para a vida de cada um.

Cada ser traz em si um forte componente energético, resultante de interações entre o espírito e o corpo físico, o que é propiciado pelo perispírito ou corpo espiritual, intermediário e catalisador da ligação corpo-espírito.

O componente energético é gerenciado pela mente, que o comanda de duas formas: uma automática ou não consciente, e outra consciente, impulsionada pela vontade. Quanto mais evoluído é o espírito, maior é o comando consciente; quanto menos evoluído, maior é o comando automático. De qualquer maneira, ambos os comandos sempre existem.

O componente energético do ser humano é decorrente do funcionamento conjunto e unitário do corpo e espírito, refletindo o "estado" do complexo humano, ou seja, é decorrente do equilíbrio maior ou menor do corpo e do espírito simultaneamente.


domingo, 8 de maio de 2011

0 Dificuldades financeiras

Uma linda lição de humildade e fé, confiança no futuro, do inestimável Francisco Cândido Xavier.


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Programa Pinga Fogo - TV Tupi, 1972.

sábado, 7 de maio de 2011

0 Oferta de amor (Homenagem ao dia das Mães)

Mãezinha,

Enquanto o mundo te adorna a presença com legendas sublimes, abrilhantando-te o nome, quis trazer-te a homenagem de meu reconhecimento e de meu carinho, segundo as dimensões de tua bondade, e te rememorei os sacrifícios...

Revi, Mãezinha, as tuas noites longas, junto de mim, quando a febre me atormentava no berço. Anjo transformado em mulher, erguias as mãos para o Céu e o que falavas com Deus me caia no rosto em forma de lágrimas!... Tornei a encontrar-te os braços acolhedores, festejando-me o retorno à saúde, com a doçura de teus beijos.

E, vida em fora, o pensamento recuou para lembrar-te...

Com a retina da memória, contemplei-te os lábios pacientes, ensinando-me a pronunciar as preces da infância: e nesses lábios inesquecíveis, fitei os sorrisos de júbilo, quando me deste os primeiros livros da escola.

Depois, acompanhei-te, passo a passo, o calvário de renúncia em que me levantaste para a vida.

Quantas vezes me abraçaste, trocando bênçãos por aflições, não conseguiria contar... Quantas vezes te ocultaste no sofrimento para que a alegria não me fugisse, realmente, não sei...

Passou o tempo e, hoje, de alma enternecida, anseio debalde surpreender as palavras com que algo te venha a dizer de meu agradecimento; entretanto, eu que desejaria medir o meu preito de afeto pelo tamanho de teu devotamento, posso apenas calcular a extensão de meu débito para contigo, a repetir que te amo e que em ti possuo o meu tesouro do Céu.

Perdoa, Mãezinha, se nada tenho para dedicar-te, senão as pérolas do meu pranto de gratidão, iluminadas pelas orações que endereço a Deus por tua felicidade. E, se te posso entregar algo mais, deixa que te oferte o meu próprio coração, neste livro de ternura, por dádiva singela de minha confiança e carinho, num ramalhete de amor. 

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Memei / Chico Xavier
Página publicada no livro Mãe - Antologia Mediúnica

sexta-feira, 6 de maio de 2011

0 Beneficência


Uma das mais belas formas da beneficência é saber viver e ser útil, compreendendo e servindo no mundo íntimo do próximo, segundo as necessidades dos outros.

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Emmanuel / Chico Xavier
Página do livro Recados do Além.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

0 Um minuto apenas...


Um minuto de hesitação me permitiu pensar melhor e não perpetrar o erro infamante.

Um minuto de desvario me fez amargar anos de sofrimento e dor.

Um minuto de cólera pôs a perder tudo que havia planejado e que contava com o apoio de todos.

Um minuto de atraso não me permitiu chegar no momento certo para evitar o engano doloroso.

Um minuto de meditação levou minha alma a desfrutar de um clima de paz que me preservou do insucesso.


Um minuto de atenção ofereceu-me ensejo a resolver intrincado problema para o bem de todos.

Um minuto, um minuto só é o suficiente, muitas vezes, para que a pessoa desencadeio o mal ou o bem, atinja o sucesso ou amargue o fracasso, desfrute a luz ou mergulhe no inferno consciencial.

Valorizar o minuto que passa é a prova da sabedoria e disciplina.

Ananias.
27/05/2004

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Página psicografada por Célio Trujillo Costa
Centro Espírita Luz Eterna

terça-feira, 3 de maio de 2011

1 Palestra - Joao Alberto Vendrani Donha

João A. V. Donha

Será proferida uma palestra aos participantes do PBDE noite, ministrada por João Donha, com a temática "Da Identidade da Doutrina Espírita".

Contamos com a presença de todos!

-DATA: 05/05/2011 (Quinta-feira).
-HORÁRIO: 20h.
-LOCAL: Pequeno Auditório - CELE.

0 ESCALA DE PALESTRAS - Maio de 2011

MAIO/2011

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TERÇAS-FEIRAS - 20 HORAS - Pequeno auditório
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Dia 03 - Causas Atuais das Aflições - Carlos Parchen;
Dia 10 - Bem Aventurados os que têm Puro o Caração - Ziole Malhadas;
Dia 17O Poder da Oração - Norma Sartori;
Dia 24O Sentido da Vida - Otília do Rosário;
Dia 31 - O Passe e seus Efeitos - Iliana Ostan.


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TERÇAS-FEIRAS - 20 HORAS - Grande auditório
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Dia 03A Mulher na Dimensão Espírita - Maralba Almada;
Dia 10 - Gestação: Sublime Intercâmbio - Rose Heidemann;
Dia 17A Família na Visão Espírita - Nélida Heidemann;
Dia 24Reencarnação: O Processo - Carlos Parchen;
Dia 31A Educação Segundo o Espiritismo - Norma Sartori.


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TERÇAS-FEIRAS - 14 HORAS
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Dia 03Gestação: Sublime Intercâmbio - Rose Heidemann;
Dia 10 - A Família na Visão Espírita - Nélida Heidemann;
Dia 17A Mulher na Dimensão Espírita - Silvana Mourão;
Dia 24A Educação Segundo o Espiritismo - Norma Sartori;
Dia 31Caracteres da Pessoa de Bem - Reilly Algodoal.


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QUARTAS-FEIRAS - 14 HORAS
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Dia 04Os talentos que Deus nos deu - Nélida Heidemann;
Dia 11 - Parábola do semeador Aura Vucanis;
Dia 18O poder e o significado da fé - Leide Fagundes;
Dia 25 - Trabalho e evolução - Iliana Osten.

domingo, 1 de maio de 2011

1 Reunião da Mocidade - 07/05/2011 - Tema: CARIDADE e AMOR ao PRÓXIMO

Caridade; célula contida dentro da Lei do Amor, que por sua vez se sobrepõe as demais Leis Naturais, é a base da Doutrina Espírita. É sintetizada por Kardec com a máxima: "FORA DA CARIDADE NÃO SALVAÇÃO".

Vejamos alguns pontos colocados no Livro dos espíritos:

886. Qual é o verdadeiro sentido da palavra caridade, como a entende Jesus?
-- Benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias, perdão das ofensas. 

O amor e a caridade são o complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer-lhe todo o bem possível, que desejaríamos que nos fosse feito. Tal é o sentido das palavras de Jesus: "Amai-vos uns aos outros, como irmãos". 

A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, mas abrange todas as relações com os nossos semelhantes, quer se trate de nossos inferiores, iguais ou superiores. Ela nos manda ser indulgentes porque temos necessidade de indulgência, e nos proíbe humilhar o infortúnio, ao contrário do que comumente se pratica. Se um rico nos procura, atendemo-lo com excesso de consideração e atenção, mas se é um pobre, parece que não nos devemos incomodar com ele. Quanto mais, entretanto, sua posição é lastimável, mais devemos temer aumentar-lhe a desgraça pela humilhação. O homem verdadeiramente bom procura elevar o inferior aos seus próprios olhos, diminuindo a distância entre ambos.

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São Vicente de Paulo


887. Jesus ensinou ainda: "Amai aos vossos inimigos". Ora, o amor pelos nossos inimigos não é contrário às nossas tendências naturais, e a inimizade não provém de uma falta de simpatia entre os Espíritos?
-- Sem dúvida não se pode ter, para com os inimigos, um amor terno e apaixonado. E não foi isso que ele quis dizer. Amar aos inimigos é perdoá-los e pagar-lhes o mal com o bem. É assim que nos tornamos superiores; pela vingança nos colocamos abaixo deles. 

888. Que pensar da esmola?
-- O homem reduzido a pedir esmolas se degrada moral e fisicamente: embrutece-se. Numa sociedade baseada na lei de Deus e na justiça deve-se prover à vida do fraco sem humilhação para ele. Deve-se assegurar a existência dos que não podem trabalhar, sem deixá-los à mercê do acaso e da boa vontade. 

888-a. Então condenais a esmola?
-- Não, pois não é a esmola que é censurável, mas quase sempre a maneira por que ela é dada. O homem de bem, que compreende a caridade segundo Jesus, vai ao encontro do desgraçado sem esperar que ele lhe estenda a mão. 

A verdadeira caridade é sempre boa e benevolente; tanto está no ato quanto na maneira de fazê-la. Um serviço prestado com delicadeza tem duplo valor; se o for com altivez, a necessidade pode fazê-lo aceito, mas o coração mal será tocado. 

Lembrai-vos ainda de que a ostentação apaga aos olhos de Deus o mérito do benefício. Jesus disse: "Que a vossa mão esquerda ignore o que faz a direita". Com isso ele vos ensina a não manchar a caridade pelo orgulho. 

É necessário distinguir a esmola propriamente dita da beneficência. O mais necessitado nem sempre é o que pede; o temor da humilhação retém o verdadeiro pobre, que quase sempre sofre sem se queixar. É a esse que o homem verdadeiramente humano sabe assistir sem ostentação. 

Amai-vos uns aos outros, eis toda a lei, divina lei pela qual Deus governa os mundos. O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados, e a atração é a lei de amor para a matéria inorgânica. 

Não olvideis jamais que o Espírito, qualquer que seja o seu grau de adiantamento, sua situação como reencarnado ou na erraticidade, está sempre colocado entre um superior que o guia e aperfeiçoa e um inferior perante o qual tem deveres iguais a cumprir. Sede, portanto caridosos, não somente dessa caridade que vos leva a tirar do bolso o óbolo que friamente atirais ao que ousa pedir-vos, mas ide ao encontro das misérias ocultas. Sede indulgente para com os erros dos vossos semelhantes. Em lugar de desprezar a ignorância e o vício, instruí-os e moralizai-os. Sedes afáveis e benevolentes para com todos os que vos são inferiores; sede-o mesmo para com os mais ínfimos seres da Criação, e tereis obedecido à lei de Deus. 

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São Vicente de Paulo


889. Não há homens reduzidos à mendicidade por sua própria culpa?
-- Sem dúvida. Mas se uma boa educação moral lhes tivesse ensinado a praticar a lei de Deus, não teriam caído nos excessos que os levaram à perda. E é disso, sobretudo, que depende o melhoramento do vosso globo.

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QUESTÃO PARA REFLEXÃO: A caridade, como entendida pelo espiritismo, pode ser apenas praticada pela doação de recursos monetários e bens materiais? Quais seriam outras formas de caridade?


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