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O Livro dos Espíritos, item n.358.
O direito de viver é o primeiro grande direito natural do homem. Nenhuma pessoa possui o direito ou o poder de tirar ou atentar à vida de um ser, ou mesmo ameaçar qualquer circunstância que garanta sua sobrevivência. O aborto é um crime nefando, porque praticado contra um inocente indefeso; o produto da concepção está vivo, e tem o direito Divino de continuar vivendo e de nascer.
Após o abortamento, mesmo quando acobertado pela legislação humana, o Espírito rejeitado pode voltar-se contra a mãe e todos aqueles que se envolveram na interrupção da gravidez. Daí dizer Emmanuel (Vida e Sexo, psicografado por Francisco C. Xavier): “Admitimos seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos nele um dos fornecedores das moléstias de etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões”.
Pessoas envolvidas com o ato do aborto desajustam energias psicossomáticas com intenso desequilíbrio, implantando nos tecidos da própria alma a semente de males que surgirão a tempo certo, o que ocorre não só porque o remorso lhes ressoa no ser mas também porque assimilam, inevitavelmente, as vibrações de angústia e desespero, de revolta e vingança do espírito destinado àquela encarnação.
Não podemos fugir da nossa consciência, nem pretextar ignorância das Leis Morais pois elas estão aí impressas, e quando se pratica este tipo de crime, despertase o sentimento de culpa, o arrependimento e às vezes o remorso, a nos perseguir por toda vida física e extrafísica. O arrependimento é a antesala da reabilitação, e quando dinâmico, canalizado para ações construtivas, pode levar, via reforma íntima e trabalho regenerador, e não raro espelhado na adoção, a minimização de nossas faltas. O remorso é a lamentação interior inoperante, completamente estático, que como um ácido corrói o recipiente onde é guardado, provocando a viciação mental, a mente em desarmonia, que é porta aberta aos processos obsessivos.
Fiquemos com a reflexão do mestre Chico Xavier, explanando sobre o caso no programa Pinga Fogo (1972), TV TUPI:
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QUESTÃO PARA REFLEXÃO: Haverá algum caso em que o ato abortivo não é condenável?
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